Resenha - Bionic (Christina Aguilera)


2010 foi um ano interessante para os amantes da música POP. Isto porque uma das grandes estrelas da década, estaria de volta na indústria. Tratava-se de Christina Aguilera.

Christina Aguilera marcou a sua volta com um album chamado Bionic. O album tem temática futuristica, e, como de costume, conta com forte apelo sexual. Bionic pode parecer bizarro quando se escuta pela primeira vez, mas ao longo do album, acabamos nos acostumando com a temática nova que Christina adotou. Quem é fã, sabe que Christina tem um gosto muito variado, e a cada album vem com um monte de surpresas que nunca teriamos pensado que sairia de Aguilera.  Algo que me pareceu interessante, foi a apresentação de Bionic. Isso pode ser considerado um detalhe minimo, mas é curioso, como a capa, e as ilustrações do album chamam a antenção.

O que não agradou muito em Bionic foi a temática sexual exagerada. Aguilera está muito vulgar neste album, e isso é algo desnecessário. Todos sabemos que Aguilera gosta de expor sua sexualidade como mulher, mas porém, quanto tudo fica exagerado, acaba ficando ruim. Algumas canções não passam da classificação de "Vulgares", e isso não é uma coisa boa.

Além disso, o album não tem um rítimo natural. No início, o album tem introdução com a música que dá o nome do album, Bionic. Está longe de ser uma canção ruim, mas ainda sim, parece que soa muito ínspido no ouvido para ser classificado como algo da qualidade que estamos acostumados, quando se trata de Aguilera. Após a introdução, as duas músicas mais poderosas do albm dão a cara. Not Myself Tonight e Woohoo com a participação de Nicki Minaj, respectivamente, tem um rítimo mais urbano. Ambas falam sobre o prazer do sexo, o que vai acabar se tornando muito repetitivo ao longo do CD.

Elastic Love, até Prima Donna (Faixas 4 a 8) caracterizam a parte de POP predominante do album. É de sentir a originalidade de Glam (Faixa 7), mas grande parte deste período do album, mais uma vez, é sobre puro sexo. Depois de Prima Donna, o álbum agora conta com um enorme período de Baladas sem graça e tediosas. Com exceção de You Lost Me, as outras poderiam muito bem não ter participado do CD. Em compensação All I Need é bem sincera, isso é positivo para a canção e para o album inteiro, pois Aguilera, sempre andou caprichando na sinceridade na hora de compor as canções. As três ultimas Faixas, voltam ao rítimo dançante, e desta vez, bem mais caprichado e interessante, pois caracterizam um período bem mais original, fugindo daquele apetite sexual insaciável, e apresentando boa qualidade da parte da produção.

Canções Notáveis:

Not Myself Tonight - O primeiro Single, lançado para promover o album é, de fato, uma das canções mais poderosas do album. A faixa conta com rítimo dançante e empolgante, além de aproveitar muito bem os vocais de Aguilera.

Woohoo - Feat. Nicki Minaj - Woohoo pode ser considerada a canção mais poderosa do CD. Ela conta com um rítimo urbano bem interessante, além de ser a canção com mais "nome", do album. Participações são benéficas, e neste caso não foi diferente. O que Aguilera fez de errado, foi ter mal aproveitado a canção e ter lançado-a apenas como Single promocional, sendo que esta poderia servir muito bem para um videoclip, ou até mesmo para ser o carro-chefe do album.

You Lost Me - A Balada mais bem produzida do album. É linda, e inspiradora, mas não tem o toque de sinceridade, que canções de seus albuns antecessores tem, como Beautiful (de Stripped), ou Hurt (de Back to Basics). Ainda sim, tem seus méritos.

My Girls - Feat. Peaches - My Girls é mais um daqueles hinos feministas que Christina Aguilera parece adorar. Pode não ser tão épica quanto Can't hold us Down, mas ainda sim é uma das canções mais bem produzidas do album. Conta com rítimo dançante e empolgante, mas explora pouco os vocais poderosos de Aguilera. Ainda sim, poderia servir como um single. Nem que fosse promocional.

Vanity - Originalidade é fundamental hoje em dia. Christina Aguilera abusa de uma personalidade arrogante, mas divertidissima. A canção conta com ritimo dançante e empolgante, que caracteriza o final do album. Vanity, provalmente foi usada para encerrar Bionic com chave de ouro.

NOTA FINAL: 7/10 (Bom)

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